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um cantinho especial pra você ,de prosa en prosa vai surgindo uma pagina encantada cheia de cor e magia que a todos encantam sejam bem vindos a o Cheiro de hortela ✿ܓܓ✿ܓO ar tem cheiro de hortelã...ou borboletas. Não sei.

A cozinha é um pedaço da casa onde eu gosto de ficar.
Ali,tudo cheira a ela.
Uma mulher no canto me vigia mesmo sem presença física.
Converso com ela.
Ela reflete no chá que bebo.
Acho que de hortelã - não me lembro... -
Canto canções que falam de amor.
E entre as palavras a chamo.
E ela quer saber a noção exata do que sinto.
Ainda não aprendi a traduzir isso.Imito o vento.
Preciso de palavras novas.Mas,são sempre as mesma que me lembro quando penso nela.
Amor.
O ar tem cheiro de hortelã...ou borboletas.Não sei
Perdi um pouco da memória de mim.
Me encontro nela e nesse vago encontro com a essência que ela deixou aqui...

Mariana Gouveia

domingo, 15 de julho de 2012

Mesmo nos piores momentos conseguimos fazer a poesia


Hoje vou falar de um tempo tempo dos meus avos e da minha mãe O pai tinha autoridade absoluta sobre todos, sua palavra era lei.A mulher no seu cotidiano permanecia geralmente em casa, executando inúmeras tarefas como: cozinhar, passar, limpar, lavar, fazer horta, cuidar das criações e muita das vezes trabalhar na roça, principalmente durante o período da colheita de café, saiam de madrugada com seus esposos, trajadas de calça, blusas de mangas compridas, lenços e chapeis para que pudessem se proteger do sol, pois passavam o dia todo trabalhando. ESTA ERA A ROTINA DE MEUS AVOS Na verdade, sempre submetiam-se a autoridade de um senhor. minha mãe quando solteira dependia do pai, e, quando casada, do marido. A família, além de plantar, colher, secar o café, mantinham uma lavoura de subsistência como: milho, feijão, arroz, mandioca, abóbora, etc.A velha maquina de costura de mamãe Apos um intenso dia de trabalho, servia-se com um bom jantar e uma conversa com a família.
 

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A noite nas horas vagas, aprendiam a marcar, bordar, fazer crochê e costurar para que pudessem confeccionar seus próprios enxovais e roupas para o uso diário, lembrando que era à luz de lamparina, ainda não havia energia elétrica e a roupa era passada com 
ferro a carvão     

As casas eram construídas com materiais que os mesmo fabricavam. Eram de tijolinhos e cobertas de tábuas pequenas e o piso forrado com tábuas maiores, ambas cerradas manualmente.    
 O interior das casas era simples, e com poucos móveis. Nas paredes dos cômodos costumava-se ter imagens religiosas ou retratos dos patriarcas. Nos quartos encontravam-se bonitos oratórios com estatuetas e pinturas de santos. Os banheiros eram construídos ao lado de fora da casa, chamados de fossa ou privada. O sabugo de milho substituía o papel higiênico.

Os colchões eram feitos de palhas e os travesseiros de pena ou paina. O tecido usado chamava-se Carne Seca.
A água chegava até as casas através de um sistema de calha de madeira, caindo em forma de bica ou através de cacimba. Muitas vezes nem esse privilégio tinham, usavam água dos rios que carregavam a longa distância apenas para abastecer potes para beber e cozinhar. Tomar banho, só era possível em bacias.

Na limpeza da casa, o chefe proibia jogar água, pois achava que podia apodrecer a madeira. Muitas vezes as mulheres esperavam eles saírem de casa e lavavam escondidas, secavam rapidamente, chegavam às vezes abanar para fazer vento, evitando assim, um atrito familiar. Na higiene tanto corporal como da casa, era usado sabão de soda de fabricação própria. Costumava-se também passar cera no assoalho e usar o escovão para dar brilho.
Todo vestuário era confeccionado em casa, até mesmo peças íntimas. O pai comprava um fardo de tecido e com ele fazia roupa para toda família. Eram poucas e feitas de algodão, chita ou linho.Bem trajadas, as mulheres jamais usavam roupa decotadas. Eram de manga e o vestido ou saia, plissado ou franzido num comprimento abaixo do joelho, caso contrário eram chamadas de “mulheres à toa”. O rapaz nunca se mostrava de short, trajava-se de calça e camisa de manga. As roupas de festas e passeios eram delinho engomado. A receita é simples, e realmente funciona!
amido de milho 1/4 xícara em 1 xícara de água até que ele seja dissolvido. Em seguida, mexa essa mistura em um litro de água fervente. Continue mexendo constantemente até que começar a ferver e engrossar ... retire do fogo.


Quando o amido esfriou um pouco, mergulhar a roupa em água pura - então torça bem. Em seguida, adicioná-lo ao amido ... trabalhando em ter certeza de sua imersão através uniformemente. Torça o excesso de amido, em seguida, repita com quaisquer outras peças de vestuário. Pendure os itens na linha para secar, até que mal úmido.

Isso são dias de hoje minha mãe ensinou e quando estou no sitio como hoje faço 
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 A alimentação era preparada no fogão a lenha. Pela manhã comiam polenta com leite, o qual utensílio usado era chamado de “bimbão ou rabuda”, ou então polenta de frita,banana e batata cozida e broa feita de fubá. Almoçavam entre nove e dez horas e o jantas era das 14 às 15 horas.
Os produtos que compravam eram: sal, querosene e fósforo. E em datas especiais compravam o trigo e o açúcar que eram considerados artigos de luxo, porque os outros alimentos eram colhidos ou fabricados nas próprias localidades.
Para conservar as carnes tinham o hábito de colocar debaixo da gordura ou fazer carne seca. Comer carne de galinha só aos domingos.A diversão para as crianças eram brincadeiras como: cantigas de roda, boca-de-forno, passar anel, chicotinho queimado, pique, peteca, bola
de meia, perna-de-pau, pular corda, bola feita com bexiga de porco, etc.
A diversão dos adultos eram: bola de pau, futebol, reuniões de família aos domingos, festas religiosas e bailes em casas de parentes e amigos que na maioria das vezes tinham que andar horas e horas a pé para chegar. 
     Na estrada (Renata Diem) Tags: viajando carroa estrada road working oldmen men    
De carona... (Mrcia_) Tags: paran brasil cachorro cavalos carroa spia abigfave duetos cmeradeourobrasil jaguariava mrciaelia mrciamitsi explore031207265   (Lucille Kanzawa) Tags: man girl bike way ellen francisco shadows child oldman bicicleta dirtroad criana menina homem sombras carroa caminho estradadeterra cartload 
O transporte era a pé ou animais como: jegue, burro, cavalo e boi.
Os mantimentos eram trazidos da roça pelas tropas de burro ou carrinho de pau, assim como as mudanças a não ser, as mais distantes que eram feitas de carros chamados pau de arara.
Os meios de comunicação disponíveis eram cartas e rádios a pilha.,
O casal nem podiam pegar na mão.
No casamento, a noiva se arrumava em casa e jamais podia ser vista pelo noivo antes da hora. Antes da cerimônia costumava-se fazer um café da manhã e em seguida os noivos saiam a pé para igreja e os demais convidados atrás.
A gravidez era um momento de recolhimento, a mulher não podia se expor à sociedade.
A origem do bebê era sempre explicada às crianças como sendo “encomendada à cegonha”. Por isso a sogra não deixava sair de casa. Quando os filhos nasciam, jamais saiam do quarto nos primeiros sete dias. Os partos eram feitos na própria casa por parteiras. O remédio usado após o parto era chá de algodão, purgante de óleo para fazer limpeza do útero e intestino. Tinha como costume receber visitas de parentes e amigos, os quais levavam como presentes: galinha, rosca e queijo.
Só podia lavar a cabeça após um resguardo de 40 dias.
A amamentação do bebê jamais podia ser feita em público. As fraldas eram feitas de lençóis e em pouca quantidade,du
rante o período menstrual não podiam lavar a cabeça, porque acreditavam que fazia mal.
A educação, por descaso do governo, dificultava o acesso às escolas, pois as poucas que existiam ficavam muito longe de seus lares. O máximo que o aluno conseguia concluir era até a 4ª série do Ensino Fundamental. O professor na maioria das vezes não tinha habilitação e o ensino era muito tradicional, os castigos eram através de palmatórias e ajoelhar em cima de caroços de milho. As crianças encontravam muito perigos no caminho, principalmente do gado. Os materiais eram muito simples e carregados em sacolas plásticas ou em ”bornal”. Os cursos superiores só eram destinados a classe mais alta da sociedade.e assim era mais o menos naqueles tempos onde papai com 83 faleceu e sempre nos contou






sexta-feira, 13 de julho de 2012

Lembranças da minha querida vovo´



Além de fazer parte da nossa história e das nossas lembranças de infância, é sempre uma delícia estar em família e reviver essa atmosfera típica de interior… Fogão a lenha, pomar no quintal, paz no espírito.Casa de interior sempre tem muitas flores

sempre carregadas de beleza:







Destaque flores e frutas





A casa sempre cheia e a mesa sempre farta de comida, conversa e carinho. Zelo e dedicação nos pequenos detalhes: no cafe da manha



Em minas onde se passa tem alguém com mãos de fada com seus deliciosos quitutes



Em todo cantinho de Minas tem algumas mãos de fada para atender aos nossos desejos



E este quintal com horta...mato..trilhas e frutas...



Ou um chá de hortelã ou um cheirinho verde para a panela da galinha....



Só faltou a banda de música, o algodão doce e ser domingo...


Frutas a perder de vista

Em um canto do quintal, lenha para o fogão e, na cozinha, comida cheirando na panela. Por que comida feita em fogão a lenha parece sempre mais cheirosa?

A panela que está no fogão é de mocotó para geleia. a linguiça secando do lado saudades ..
por aqui todas as casa tem um fogão a lenha e O almoço la fora com todo carinho





pela manhã sai quentinho do forno o famoso biscoito
A receita, feita à base de polvilho (goma), passa de geração em geração e mantém viva essa tradição regional. Mineira

Avó é igual a café passado na hora com bolo bem quentinho. Só quem teve e viveu em casa da avó sabe o que é isso. Avó é um estado de ser despreocupado e leve com a vida. Apesar do peso da crueldade do tempo, parece que os anos passados foram deixando elas mais leves.

É muito bom ter avó. Aquela pessoa que não liga mais para as grandes questões da vida. São pessoas que se preocupam mais com o seu beijo e abraço do que saber se você passou naquele concurso, na prova do vestibular e outras enfermidades que a vida “séria” nos leva. Vó não quer saber disso, porque essa tarefa da criação depende dos pais. Vó serve é para estragar os netos. Estragar com excesso de mimos, beijos, carinhos, doces, bolos, e aquele café quentinho sempre pronto na mesa.

Vó é mãe em dobro. Vó é saudade de olhar no portão o neto ir embora, porque os compromissos da semana estão chegando. Vó é sensação de estar de férias eternamente. É final de semana elevado ao infinito. Quem teve ou tem avós sabe do que estou falando.

Vó é sinal de cidade pequena, de lugares onde o ar é mais puro e as pessoas ficam no portão, se conhecem e se cumprimentam com cordialidade ancestral. Vó é o olhar aprofundado da vida que sabe extrair o simples dos problemas mais complicados do mundo. Sempre com um sorriso e com uma voz mansa de quem já deu voltas no universo e viu que ele é infinito, e que não adianta viver de fadiga e ansiedade.

Por isso que vó nunca liga pro troco quando te pede para ir comprar uma coisa na rua. Por isso que vó nunca reclama quando você pede algo a ela. Seja passar um café fresquinho, fazer um bolo ou tentar convencer seus pais de alguma coisa.

Avó se conjuga com saudade e café à tarde, com uma casa simples na calçada e gente do interior sempre passageira, sempre cheia de universo.

Para quem não tem mais avós, fica a lição, de que a vida está contida em um universo infinito, e que de nada vale calejar os dedos e o olhar para tentar conquistá-lo.

Os avós, geralmente não servem mais para coisas úteis. São velhos e tratados pelos filhos “adultos” como crianças. E eles às vezes não ligam para isso. Por que só quem é avó passou pela experiência de ver sua geração se perpetuando sabe e tem gosto de ver sua vida continuando através de outra . Só quem é avó passa pela experiência da ancestralidade, que é comum aos seres humanos em qualquer cultura.

As avós são pacientes, porque perceberam que a vida é longa, que do fio que nos conduz através do tempo não se pode avistar o seu final. Que a chama da vela acesa, em cima da mesa, azul e bruxuleante, fica ali, fraquinha e qualquer vento forte pode apagá-la. Qualquer resfriado pode por fim à chama. Por isso ser avó é ter essa leveza do espírito, de deixar de ligar para as coisas e se largar nos braços da vida.

Elas sabem esse segredo milenar. Ainda não contaram para seus filhos, porque esses ainda não conseguem compreender o mistério do mundo. Precisam virar avós. Apenas aos netos são segredadas a arte que as cãs trazem à vida, de saber ver o mundo bater em outro tempo, de ver o universo correr na velocidade do sol e não ter nenhum espanto com isso.

Me orgulho muito de não ter nome importante na família. Tão pouco nenhuma herança financeira. Porque descobri a riqueza das minhas origens. De onde o fio da minha vida que antecede a ela mesma, veio passando e passando ao longo do tempo até chegar aqui. E de saber que ele não para.

Ir passar esse dia na cidade de minha avó paterna me causou tudo isso. Essa afetação de hoje. Esse sentimento de continuidade e de conhecer de onde veio a minha vida. E fiquei feliz por saber que vim de lugar tão simples, tão calmo e tão bonito de se ver. De um lugar onde as pessoas se olham, onde a eternidade está em tudo, nos pássaros da praça, nas crianças que correm, no queijo caseiro e nas torradinhas fresquinhas que se encontram em qualquer esquina. Que bom que trago tudo isso dentro de mim. Que bom que não me perdi em meio à racionalidade técnica. Que bom que meus pés ainda estão sujos de barro e que ainda sinto meu coração pulsar forte na cidade do interior. Na cidade onde ainda se é possível ver os avós na calçada. Hoje, a tarde vai deixar de contar com menos uma dessas avós.

Espero poder um dia levar esse fio de volta, reatando ele nas tardes da calçada.

O fio continua sendo tecido, bordado e desfiado com café, bolo e outros doces.

Escrevo com lágrimas esse texto, me despedindo da minha última avó. Saudades neste dia. Que o Senhor do universo a acolha carinhosamente em seus braços, maternal e cuidadoso como vocês sempre foram com a gente. esta farofinha ela fazia vai a receita pro seis Farofa de banana que fiz hoje

Ingredientes

uma colher de sopa de óleo
dois dentes de alho picados
uma cebola media picada
duas bananas da terra
uma xícara de farinha de mandioca
sal a gosto
uma colher de sopa de manteiga
cebolinha picada

Preparo

Fritar as bananas e reservar, em uma panela colocar o óleo,
o alho, dar uma refogada e por a cebola, juntar a farinh o sal e a manteiga.
Juntar as bananas, e a cebolinha verde.



Banana frita

Tem sabor de infãncia.




Está ai é uma sobremesa de infãncia, minha mãe sempre levava frutas a mesa durante as refeições, pode ser laranja cortada a moda feijoada e geladinha.
Bananas sempre vão bem a mesa, quem nunca comeu banana nanica com arroz branquinho?
É uma delícia.
Ainda pode ir a mesa abacaxi.
Mas cuidado não são todas as frutas que podemos comer após as refeições.

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